Vídeo lindo do Instituto MetaSocial, entidade sem fins lucrativos que "trabalha há mais de 17 anos desenvolvendo ações junto à mídia para promover a inclusão social. A idéia é mostrar de forma positiva, alegre e colorida as potencialidades de todas as pessoas, independente de suas limitações, levando a sociedade a ver que todas as pessoas possuem o mesmo valor humano e por isso merecem ser tratadas com respeito e dignidade" (texto do site oficial do Instituto).
A Síndrome de Down foi descrita em 1862 pelo médico britânico John Langdon Down, e hoje sabe-se que a principal causa (95% dos casos) é a trissomia dos cromossomos 21 (ao invés de ter dois cromossomos no par que nós denominamos 21, o indivíduo tem três). Por isso, o dia 21/03 foi escolhido para ser o Dia Internacional da Síndrome de Down.
O indivíduo é portador da síndrome desde o momento da concepção. Não é uma doença que se possa pegar ou transmitir.
A síndrome está associada a uma série de características, dentre elas deficiências cognitivas, cardiopatias congênitas e hipotireoidismo. Estas características não estão necessariamente presentes em todos os portadores da síndrome, e podem ocorrer em vários graus.
A expectativa de vida de pessoas com Síndrome de Down era de 12 a 15 anos em 1947, e quarenta anos depois havia subido para 50 anos. Atualmente, é cada vez mais comum portadores da síndrome chegarem aos 70 anos.
Antigamente, costumavam ser mantidas longe do convívio social, o que tornava ainda mais difícil o seu desenvolvimento intelectual e motor. Não se acreditava que tivessem potencial para que tivessem uma vida independente - às vezes, nem que pudessem ser alfabetizadas. Felizmente, esta situação está mudando, e torna-se cada vez mais comum ver pessoas como a atriz Paula Werneck, retratada no vídeo: trabalhando, estudando, tendo uma vida social ativa e mesmo vivendo sozinhas, se casando e cursando a universidade.
A moral da história e do vídeo é: ter Síndrome de Down pode fazer parte de uma pessoa - como gostar de música, tocar bateria - mas não deixe que isso defina a imagem que você tem dela! (nem ter outra deficiência qualquer, ou ser mulher, ou ser homossexual, ou ser negro, ou ter cabelo curto ou comprido...) Porque ninguém é igual a ninguém, mesmo.
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Obrigada.
Um comentário:
essa campanha é muito bacana!
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