Caros, amanhã, dia 22 de abril, estaremos comemorando o 40º Dia da Terra!
O Dia da Terra foi criado em 1970, quando o Senador norte-americano Gaylord Nelson convocou o primeiro protesto contra a poluição. Mais de 20 milhões de pessoas participaram do ato em todos os EUA, e essa pressão levou à criação da Agencia de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency) e de uma série de leis destinadas à proteção do meio ambiente. Em 1972 se celebrou a primeira conferência internacional sobre o meio ambiente: a Conferência de Estocolmo.
O Dia da Terra passou a ser global em 1990, com 200 milhões de pessoas participando de milhares de atividades em todo o mundo, incluindo exposições, plantações de árvores, mutirões de limpeza e eventos culturais.
Este é um dia para se lembrar do nosso planeta, e de como nós o afetamos com o nosso modo de vida. Como é a sua relação com o mundo? Você sabe de onde vêm as coisas que você usa?
Já somos mais de 6 bilhões de seres humanos, e muita gente vive sem acesso a recursos básicos como alimento e água potável. Enquanto isso, em busca de lucro, outros destroem o planeta como se tudo existisse para nos servir. Como se não houvesse amanhã.
Mas as conseqüências já se fazem sentir. O desmatamento altera os ciclos hídricos, levando à morte de rios, e a desabamentos de terra quando chove. Milhões de espécies de seres vivos desaparecem a cada ano, sem que nem cheguemos a conhecê-las. A poluição das grandes cidades causa diversos problemas de saúde para seus habitantes. As encentes, cada vez mais freqüêntes, nos lembram de como tornamos nossas cidades impermeáveis, sem vegetação, e de como o lixo que produzimos e descartamos de qualquer maneira vai parar em algum lugar, ocupando espaço e entupindo bueiros. As mudanças climáticas já estão destruindo muitos seres vivos, os recifes de coral estão morrendo, neve antes considerada permanente, e geleiras, estão derretendo, e muitos habitantes de ilhas e regiões litorâneas já estão tendo que se mudar. Para não mencionar migrações decorrentes de poluição ou desertificação. Para onde vai tanta gente?
Eu era uma criança muito preocupada com o futuro do nosso planeta. Ficava triste pensando nos animais em extinção, vivia preocupada com guerras, dava bronca no meu pai quando ele jogava lixo no chão... Eu queria escrever uma revista sobre ecologia, antes dos dez anos. (que pena que na minha infância não existia internet!...)
O movimento ambientalista começou há 40 anos, mas só recentemente ele passou a dominar a mídia. No lado bom disso, a consciência das pessoas está aumentando um pouco, e há uma pressão para empresas se "verdificarem". No entanto, muitas empresas e políticos usam isso para se promoverem e passar uma imagem falsa para a população, escondendo problemas maiores atrás de um cenário.
Um exemplo disso são os reflorestamentos, que tantas empresas dizem que fazem. Quem já viu, prestou atenção? Só tem eucalipto ou pinheiro! O povo acha que numa floresta só tem árvores!
Além disso, nós, que nos preocupamos, ficamos com uma sensação de impotência, diante do tamanho do problema.
Como superar isso? Lembrando que nós não podemos controlar as coisas grandes, mas podemos controlar as pequenas, e, assim, influenciar as grandes!
Pequenas atitudes no dia a dia, como - não jogar lixo no chão ou nos rios - separar o lixo reciclável do não-reciclável - dar preferência à compra de produtos produzidos mais perto de você, e com menos embalagens - consertar torneiras que pingam - desligar a televisão e outros aparelhos que ficam em stand-by - usar baldes ao invés de torneiras quando for lavar o carro ou o chão - deixar o carro em casa, se puder ir a pé, de bicicleta ou transporte público (o que pode, também, ser uma economia de dinheiro, e ser mais saudável!) - plantar uma árvore - reduzir a quantidade de carne bovina na sua dieta (é mais saudável, e criações de gado são muito ruins para o ambiente!) - ensinar seus filhos a respeitar os seres vivos e o planeta podem fazer grandes diferenças!
Infelizmente, do jeito que as coisas caminham, esses tipos de medida são apenas paliativos. O máximo que podem fazer é adiar um pouco a tragédia iminente.
Se quisermos que nossos filhos e netos tenham um mundo onde viver, precisamos mudar nosso modo de viver e de pensar. Por que não começar agora?
A foto abaixo é do fotógrafo Yann Arthus-Bertrand, do livro Earth From Above "A utopia está no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos adiante. Por mais que eu caminhe, jamais a alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para caminhar". Eduardo Galeano
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